Monólogo sobre liberdade feminina é dirigido por Bel Kutner
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Juliana Martins apresenta a partir do dia 8 de março, sábado às 22h, a comédia O Prazer é Todo Nosso no Teatro UOL no Shopping Higienópolis. Inspirada na vida da própria atriz, a comédia escrita por Beto Brown e dirigida por Bel Kutner faz temporada em São Paulo até o dia 26 de abril. Sozinha em cena, Juliana conta com naturalidade e humor suas vivências sexuais. São confissões pessoais misturadas com experiências de amigas e relacionadas à liberdade da mulher.
“Na busca de um texto que falasse do universo feminino, percebi que, de poucos anos para cá, esse universo mudou muito. Mudou nossa posição na sociedade. Mudou nosso entendimento sobre nós mesmas. Mudou nosso domínio sobre nosso corpo. Mudou nossa relação com outras mulheres – entendemos a sororidade, viramos parceiras. Ganhamos força. Resolvi falar sobre nossa evolução. Mulheres donas das suas vontades e desejos”, conta a atriz.
Narrado com ironia e sinceridade, o texto é inspirado na vida real da atriz. Casada por 19 anos, dos 20 aos 39 anos, Juliana conta que depois que se separou, buscou viver intensamente sua liberdade sexual. “É muito importante viver tudo isso sem ser julgada e continuar sendo romântica, boa mãe, boa filha e profissional séria. Entendi que uma pessoa bem resolvida sexualmente é mais feliz e resolvi viver o sexo sem culpa nem pecado”, afirma.
Humor e reflexão
As histórias são divertidas, misturando humor e reflexões sérias sobre liberdade da mulher e desigualdade de gênero, levando o público a pensar sobre o papel feminino na sociedade. Para Juliana, era essencial que a peça abordasse essas questões de forma natural e acessível. “É impossível falar de liberdade sexual feminina sem tocar em temas sérios. Toda mulher já viveu ou conhece alguém que passou por situações de abuso, assédio ou aborto. As pessoas riem muito, mas também param para refletir. Eu costumo dizer que é uma comédia na qual falo sério”, destaca. A atriz também ressalta o impacto da peça ao naturalizar o sexo e questionar tabus que ainda cercam a sexualidade feminina. “Tudo o que falo no palco sempre foi permitido aos homens, e essa é a grande sacada. A ideia é trazer essa liberdade para nós também”, observa.
“Já avançamos muito nessas questões, mas a estrada ainda é longa. Há muito a ser feito para construirmos uma sociedade igualitária, deixando para trás o patriarcado”, diz Juliana. Para ela, o acesso à informação é essencial nesse processo. “Quanto mais debatemos e discutimos, mais percebemos o quanto ainda precisamos evoluir. E isso já está acontecendo. O estudo, o diálogo e a quebra de bolhas são fundamentais para que essa transformação alcance todo o Brasil e o mundo”, conclui.
Para a diretora Bel Kutner, “está sendo muito divertido e muito bom poder falar de assuntos femininos, de falar de liberdade e sexo, de uma maneira leve, despretensiosa, delicada”, conta. “As mulheres estão mais felizes de suas maneiras, sem depender de ninguém e também sem depender do amor romântico, e estou muito satisfeita com o resultado”, finaliza a diretora. Juliana conheceu Bel quando integraram o elenco da novela Vamp, em 1991. “Ao longo da vida nos esbarrávamos, trocávamos algumas ideias e tal. Quando surgiu a necessidade de uma diretora para O Prazer é Todo Nosso, eu sabia que tinha que ser uma mulher, claro. E, do que eu acompanhava da Bel, sempre a vi como uma mulher muito dona de si, que sabe o que quer, resolvida, em total sintonia com sua feminilidade e, além disso, com um ótimo humor. E isso era fundamental, porque a peça é engraçada. Então, tudo isso me levou a chamá-la, especialmente porque a admiro muito.”
Sobre o texto de Beto Brown
Parceiro de Juliana há tempos, Beto Brown – que já dirigiu algumas produções da atriz (“todas com resultado muito bom”) – encarou o desafio de colocar em palavras as histórias sexuais da amiga para seu projeto de monólogo. “Aí começou o processo dela me contar as histórias, a gente escrever. Trocamos ideias e fui construindo, na escrita, o que virou O prazer é todo nosso”, conta.
Sobre a direção de Bel Kutner
A concepção da montagem de Bel Kutner nasceu durante a pandemia quando a diretora e a atriz “estavam precisando de um encontro” para falar de assuntos como feminino, mulher e liberdade. O texto estava bem encaminhado com Beto e Juliana, que desejava já começar o processo – “sem saber quando e como poderíamos montar”. Partiram, então, como todos durante aquele período, a se encontrar com distanciamento e máscara. “Foi um alívio poder falar sobre a liberdade em um momento em que estávamos tão aprisionadas pelo medo e os acontecimentos”, lembra Bel.
Com a urgência imposta pelas circunstâncias, a diretora resolveu partir para um diálogo direto com a plateia, com a ideia de um espetáculo trabalhado sobre uma simplicidade cenográfica. Bel e equipe desejavam ter total mobilidade “pra gente montar logo e como pudesse”. Assim, a necessidade deu o impulso para que se criasse a peça de uma forma muito leve e direta. “Por conta disso, quando Domingos [Domingos de Alcântara] foi convidado e topou fazer toda direção de arte do espetáculo – cenário e figurino -, trouxe a proposta de poucas trocas – porem, sempre charmosas e pontuais – e a cenografia bem limpa, clean e com detalhes femininos.” Assinada por Rodrigo Pena (“nosso grande amigo e DJ”), a trilha sonora é alegre e precisa. “Reunimos pessoas que amamos, é uma equipe de amigos e isso é muito bom. Conseguimos que cada um desse sua opinião, colocasse sua marca no trabalho”, arremata Bel Kutner.
Sobre a produção de Jorge Elali
A parceria entre o produtor Jorge Elali e a atriz Juliana Martins começou em 2011, quando ele organizou a produção local da peça Eu Te Amo, de Arnaldo Jabor, em Natal (RN), seguindo a turnê nacional em mais de 30 cidades e uma trajetória de de seis anos. Os dois retomaram a colaboração com O Prazer é Todo Nosso, inicialmente apresentado como uma leitura online no Festival de Teatro de Tiradentes. A partir desse projeto, Jorge se tornou sócio de Juliana na produção do espetáculo, que evoluiu do formato virtual para apresentações presenciais com público reduzido e, posteriormente, para sessões lotadas nos teatros do Brasil.”Já são cerca de cinco anos com esse espetáculo, e agora chegamos a São Paulo para a estreia na cidade. Já fizemos temporadas no Rio, além de passagens por Natal, Maceió e Brasília. É uma alegria ver essa peça crescendo e alcançando novos públicos”, comemora Elali.
Juliana Martins
A atriz estreou em 1985 na novela A Gata Comeu, da TV Globo. Participou de diversas produções também como Riacho Doce (1990), Vamp (1992), Malhação (1995), Zazá (1997), Coração de Estudante (2002), Belíssima (2006), Cheias de Charme (2012) e Geração Brasil (2014). Trabalhou na Rede Record, nas novelas Caminhos do Coração (2008) e Jesus (2019). Também gravou séries e programas para o GNT, como Questão de Família, As Canalhas, Os Homens São de Marte e Copa Hotel, além de atuar no cinema e no teatro.
Bel Kutner
Atriz e diretora de teatro. Iniciou a carreira como atriz em 1987 na TV Manchete. Foi diretora artística da Cidade das Artes, entre 2017 e 2020, trabalho pelo qual ganhou o troféu na 7ª edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro, em 2020. Como diretora, acumula trabalhos desde 2007, sendo a última direção do espetáculo Lygia, de Maria Clara Mattos. Já atuou em 11 novelas, com destaque para O Outro Lado do Paraíso, Verdades Secretas, Travessia, todas da TV Globo.
Ficha Técnica:
Atuação: Juliana Martins. Direção: Bel Kutner. Texto: Beto Brown. Direção de Produção: Jorge Elali. Argumento e Idealização: Juliana Martins. Cenário e Figurino: Domingos de Alcântara. Design de Luz: Lara Cunha e Paulo Denizot. Trilha Sonora: Rodrigo Penna. Fotos: Léo Aversa. Projeto Gráfico: Chris Lima . Produtores associados: Juliana Martins e Jorge Elali. Realização: Bubu Produções e Jorge Elali Produções
SERVIÇO:
O PRAZER É TODO NOSSO – 8 de março até 26 de abril. Sessões – sábados às 22 horas. Duração: 65 minutos. Gênero: Comédia. Classificação Indicativa: 14 anos. TEATRO UOL – Shopping Pateo Higienópolis – Avenida Higienópolis, 618 e Rua Doutor Veiga Filho, 133, Higienópolis, São Paulo, SP. Telefone: (11) 3823 2323 / (11) 3823 2423 / (11) 3823 2737. Horário da bilheteria: Terças, quartas, quintas e sextas das 17h às 20h; Sábados, das 13h às 22h; Domingos, das 13h às 20h. Aceita cartões: Mastercard, ,Redecard, Visa, Visa Electron, Amex. Aceita PIX. Acessibilidade : Local acessível (cadeirante). Capacidade – 300 lugares.
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Fonte: ARTEPLURAL Comunicação