O processo de recrutamento e seleção em qualquer empresa envolve uma série de fatores para encontrar a pessoa certa para o cargo: é preciso anunciar a vaga nos canais ideais e de maneira assertiva, selecionar os perfis mais adequados, identificar habilidades técnicas e fit cultural, e, claro, realizar uma entrevista que indique o melhor candidato.
É um processo longo e exige muita responsabilidade. Para garantir bons resultados, tanto para a empresa quanto para os candidatos, os departamentos de RH incluem dois fatores essenciais e já entrelaçados a toda a jornada de contratação: tecnologia e psicologia.
Os psicólogos e as ferramentas de recrutamento são úteis desde a definição do perfil até a escolha das melhores palavras para a descrição da vaga. Ao longo das outras etapas, diversas plataformas trazem benefícios para facilitar a seleção. E, no fim, o momento mais aguardado — e possivelmente mais delicado — é também o que mais tem a ganhar: a entrevista.
Os psicólogos que atuam nessa área deixam todo o processo seletivo mais humanizado e, durante as entrevistas, usam suas habilidades para identificar comportamentos positivos ou de risco, bem como para elaborar as questões necessárias e decifrar as respostas. Também é possível trazer para a mesa uma avaliação com base nos perfis comportamentais mais presentes em ambientes corporativos: analista, planejador, comunicador e executor. Cada um tem forças e fraquezas que fazem mais sentido para determinados cargos do que para outros.
No que diz respeito à tecnologia, uma ferramenta relevante para ser aplicada durante, antes ou mesmo depois da entrevista é o PIR (Potencial de Integridade Resiliente). Trata-se de um teste de integridade com validação científica aplicado online e respondido diretamente pelo candidato. Ele identifica gatilhos comportamentais que podem levar os profissionais a cometerem atos antiéticos e de risco, como assédio, fraude ou outros. Dessa forma, além de prevenir a contratação de assediadores e fraudadores, é possível identificar quem está mais alinhado com a conduta ética esperada pela empresa.
Esse tipo de teste têm ganhado popularidade no mercado porque cada vez mais organizações percebem que as habilidades técnicas não são as únicas a serem avaliadas durante o recrutamento. Conforme diz Peter Schutz, antigo palestrante e CEO da Porsche: “contrate caráter, treine habilidades”.
Prevenir comportamentos de risco e entender se um candidato é adequado para o cargo sempre envolve uma série de variáveis. A psicologia e a tecnologia, hoje, são indispensáveis para que o processo seletivo funcione e faça da empresa uma nova casa para os melhores profissionais.
Fonte: EDB Comunicação