Entre clássicos e novos hits, os artistas entregaram momentos únicos no festival

O sábado do Lollapalooza 2025 foi um verdadeiro ponto de encontro entre gerações e estilos musicais, trazendo à tona momentos inesquecíveis e performances que marcaram o coração da plateia. Entre a energia contagiante do pop moderno e a nostalgia do rock alternativo, os destaques do festival foram Alanis Morissette e Shawn Mendes, dois ícones de diferentes épocas, cujos shows entregaram uma montanha-russa de emoções. Alanis reviveu sucessos de sua carreira, enquanto Shawn trouxe embalou com hits que encantam as novas gerações. Juntos, eles trouxeram o melhor do passado e do presente, proporcionando uma experiência única e inesquecível para os fãs de todas as idades.

Alanis Morissette fez uma apresentação inesquecível no Palco Samsung Galaxy, encantando o público com um setlist que contemplou seus clássicos, como “Ironic”, “You Oughta Know” e “Hand in My Pocket”. A cantora fez uma viagem nostálgica ao seu icônico Jagged Little Pill, tocando o coração dos fãs e reafirmando sua importância no cenário musical. Visivelmente emocionada com a recepção calorosa, Alanis criou um ambiente intimista, reforçando o poder atemporal de suas músicas.

Durante o show, a emoção dos fãs era visível, especialmente quando a artista trouxe músicas que fizeram parte de suas vidas. Daniel José, de 43 anos, compartilhou sua relação de longa data com as canções da cantora: “Sou fã da Alanis desde os meus 15 anos, quando estava na escola. Sigo ela desde os anos 90, bem antes das redes sociais. Tenho todos os álbuns e sou apaixonado pela voz e pela composição dela, que considero perfeitas. Estou muito feliz por estar aqui e, especialmente, por estar tão perto do palco. Cheguei cedo para garantir o melhor lugar.”

Jaqueline Silva, de 33 anos, também estava empolgada com a chance de reviver sua conexão com a artista: “Eu gosto da Alanis desde que era pequenininha. Quando tinha uns 10 anos ganhei um CD dela e, desde então, me apaixonei pela sua música. Nunca tive a chance de vê-la ao vivo, então a expectativa para hoje era reviver esses momentos e finalmente vê-la de perto. Cheguei cedo para garantir meu lugar e viver essa experiência de pertinho.”

Tatiana Honorio, de 44 anos, revelou sua emoção e expectativa: “Esperei 30 anos por esse dia e contei cada segundo até ele chegar. Estou aqui realizando o meu sonho de menina e não poderia estar mais feliz. Cheguei cedo para garantir um lugar na frente, porque quero aproveitar o máximo possível. Este Lolla está demais!”

Shaw Mendes garante: “A Vida Presta” e encanta com “Mais que Nada”

Shawn Mendes subiu ao Palco Budweiser para encerrar a noite com uma performance repleta de energia e surpresas. O astro demonstrou seu amor pelo país cantando “Mais que Nada”, de Sérgio Mendes, e fazendo referência a Fernanda Torres, ao garantir que “A Vida Presta”. A passagem do cantor canadense pelo Brasil era altamente aguardada, com grande expectativa por parte dos fãs que esperavam ansiosos para vê-lo ao vivo novamente. Sua última visita ao país havia ocorrido anos atrás, e desde então, Shawn consolidou ainda mais sua carreira internacional, tornando-se um dos maiores nomes do pop contemporâneo.

O artista fez história no Lollapalooza 2025, não apenas pelo seu talento e carisma, mas também pela importância dessa volta ao Brasil, que representou um reencontro especial com seus admiradores no país. Em seu setlist, Shawn trouxe uma mistura de seus maiores sucessos, como “Stitches”, “There’s Nothing Holdin’ Me Back” e “Treat You Better”, colocando o público para acompanhar e performar com ele. O Nicolas Comparato, de 18 anos, compartilhou: “Eu gostei bastante que ele cantou músicas da álbum novo. Gosto desde que eu sou muito pequeno. ele trouxe músicas antigas também, que me fizeram relembrar a infância, um show cheio de memórias afetivas”. A mistura de nostalgia com novidades também reforçou a conexão com o clima do festival, que transitou entre o passado e o presente musical.

A fã Cleo Trindade, que cantava animada perto da grade ao lado das amigas, estava encantada com a interação de Shawn Mendes com o público. “Amo as músicas, mas a relação dele com a plateia é algo muito especial!’, afirmou. Este foi o terceiro show de Shawn que Cleo assistiu, e ela destacou como essa relação nunca muda “É incrível, ele se emociona e se diverte com a plateia, sempre com uma energia única.”

Teddy Swims impressiona público e estreita sua relação com fãs em passagem pelo Lollapalooza Brasil 2025

No Palco Mike’s Ice, um dos grandes momentos ficou por conta da última apresentação: Teddy Swims, o americano dono de uma poderosa voz que encanta por misturar R&B e soul.  Durante toda sua performance, Teddy usou uma camisa do Brasil, demonstrando sua conexão com o público brasileiro e adicionando um toque especial à apresentação.

O início do dia neste palco foi marcado pela performance de Tagua Tagua que trouxe uma mistura vibrante de indie e música brasileira, conectando-se profundamente com o público. Ainda representado as bandas brasileiras do palco, Sophia Chablau e Uma Enorme Perda de Tempo encantaram com seu som experimental e ativista, conquistando os presentes com sua proposta intimista. Artemas seguiu com um indie pop envolvente e emocional, criando uma atmosfera intimista que continuou a encantar os fãs. Wave to Earth, por sua vez, trouxe um som etéreo que fez os espectadores flutuarem no ritmo suave de sua música. Isabelly Araujo, de 21 anos, fã da banda e ADM da fanbase “WaveTour” do Brasil, compartilhou sua emoção: “É sempre muito bom ter eles como favoritos! Uma banda que sempre me deu conforto, que me traz muitas emoções em momentos tristes e felizes. É a primeira vez deles vindo pro Brasil e um sonho realizado.”

Já o Palco Perry by Fiat entregou uma sequência eletrizante de shows, garantindo uma experiência intensa para os fãs de música eletrônica. Fatsync abriu o dia com batidas imersivas, seguido por Etta, que trouxe uma fusão envolvente de house e techno. A brasileira Samhara manteve a energia em alta com um set dinâmico, enquanto Barja trouxe sua assinatura melódica e intensa. Na sequência, Bruno Martini agitou o público com seus sucessos que transitam entre o pop e a eletrônica, seguido por Zerb, que misturou deep house e sonoridades tropicais. Kasablanca mergulhou o público em uma atmosfera hipnótica antes de Zedd incendiar o palco com um set explosivo de hits que contou até com a música brasileira Ragatanga do grupo Rouge.

Fechando a programação do Palco Perry, San Holo entregou uma apresentação intensa e cheia de beats e acordes de guitarra, encerrando a noite com um espetáculo de luzes e pirotecnia, transformando o palco em um verdadeiro show audiovisual inesquecível. Lucas Ghizzi, 27 anos, fez questão de passar pelo Palco Perry ao longo do dia, mas foi o encerramento que realmente o marcou: “Curti vários shows pelo festival, mas sempre dava uma passada no Perry porque a energia aqui é muito legal. O Zedd entregou tudo no set mas o San Holo fechou a noite de um jeito absurdo, com luzes e uma vibe surreal. Foi, sem dúvidas, um dos momentos mais épicos do festival!”

O Palco Samsung Galaxy trouxe uma programação única, começando com irreverência do Picanha de Chernobil, que agitou o público com seu som animado e letras bem-humoradas. Em seguida, Kamau tomou conta do palco com suas rimas afiadas e presença marcante, envolvendo a plateia em sua proposta de rap consciente e criativo. Guille Farias, que estava com seus amigos curtindo o show, ressaltou a importância do rapper no Lollapalooza: “Ele representa toda a história do rap no palco do Lollapalooza. A banda trouxe várias figuras importantes, foi um show completo e de um cara que eu admiro muito e tem muito meu respeito.”

A consagrada Marina Lima fez um show com hits memoráveis, reforçando que os tempos antigos podem e devem estar presentes, garantindo uma mistura de bons sentimentos no palco do Lolla. Durante sua performance, ela fez uma homenagem comovente a seu irmão Cícero e contou com a participação especial de Pablo Vittar na música “Mesmo que seja eu”. Pablo cantou seu hit “KO” levando o público a loucura.

O show de Benson Boone foi um dos momentos mais vibrantes do palco. Com uma energia “lá no alto” e vestindo uma roupa nas cores da bandeira do Brasil, o cantor norte-americano conquistou os fãs. Durante sua performance, ele se jogou na plateia, foi à loucura com suas aguardadas cambalhotas e ainda segurou a bandeira do Brasil

E o Palco Budweiser começou com Zudizilla, MC e artista plástico, que levou o público a uma viagem sonora com seu rap criativo e letras afiadas, demonstrando toda a potência do rap nacional. Na sequência, Drik Barbosa trouxe uma performance cheia de atitude e força. Um dos momentos mais especiais do seu show ficou por conta da participação de Karol Conká, que surgiu para cantar a música “Perdendo a Linha” e revelou que em breve, juntas, vão lançar uma nova faixa em parceria. A banda The Marias apresentou seu rock alternativo com muita energia e presença de palco. A vocalista María Zardoya mostrou seu carisma ao descer do palco para cantar junto com os fãs na grade, criando uma conexão ainda mais próxima e emocional com o público.

Tate McRae, com sua mistura de pop e R&B, trouxe um show envolvente e cheio de emoção, tanto que  a canadense fez questão de citar que seu primeiro fã-clube veio do Brasil. Além de sua voz marcante, Tate se destacou pela sua habilidade como bailarina. Sua dança complementou perfeitamente a intensidade de suas músicas.

Sobre o Lollapalooza

Fundado por Perry Farrell em 1991 com a proposta de ser um festival itinerante, o Lollapalooza segue como referência de inovação cultural em festivais mais de 30 anos depois.  O Lollapalooza foi   um dos primeiros festivais a reunir artistas de uma ampla variedade de gêneros musicais em um só evento, a viajar, a se expandir para vários dias, a apresentar um segundo palco, a misturar arte e ativismo, a compensar suas emissões de carbono, a colocar artistas de música eletrônica no palco principal, para criar uma programação familiar, a se instalar no centro urbano da cidade e a expandir internacionalmente.

O Lollapalooza tornou-se um festival anual de renome mundial em Chicago (2005), bem como em países culturalmente ricos, incluindo Chile, Argentina, Brasil, Alemanha, França, Suécia e Índia. É um dos principais destinos musicais para fãs de música nos Estados Unidos e no mundo. O festival comemorou seu 30º aniversário em 2021, celebrando seu sucesso duradouro como uma marca poderosa de festivais globais.

Para mais informações e atualizações, siga o Lollapalooza Brasil: Instagram e Twitter: @lollapaloozabr 

 

Fonte: Approach Comunicação 

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