Atividades acontecem nas Fábricas de Cultura localizadas em Diadema e Osasco durante todo o Abril Indígena

Em abril, as Fábricas de Cultura — Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela Organização Social Poiesis —, localizadas em Diadema e Osasco, estarão com uma agenda dedicada à pluralidade das culturas indígenas. Confira:

No dia 26, sábado, o projeto Coração alado – Indígenas Pankará e Pataxó Hã Hã Hãe: o eco que ecoa em nós vem até a Fábrica de Cultura Diadema para realizar atividades que promovem uma reflexão sobre a existência e resistência dos povos indígenas do Nordeste brasileiro. O evento terá a participação de indígenas das etnias Pankará e Pataxó Hã Hã Hãe. A programação, com início às 14h, conta com exibição do documentário Reconstruindo História: Cacica Jaqueline Haywã, roda de conversa sobre identidade e resistência, pintura com grafismos, feira de artesanato, oficina artística e a tradicional dança cultural do Toré.

 

Em Osasco, a Fábrica de Cultura realiza o Festival Ecoando saberes entre os dias 22 e 25 de abril, de terça a sexta. O evento propõe uma imersão cultural destacando a diversidade das etnias indígenas e a importância da preservação de suas tradições.

O público poderá assistir palestras, dentre elas a de “Cosmovisão Guarani” com Jurandir Augusto Martim (Tupã Jekupe Mirī), que abordará as ancestralidades indígenas, no dia 22, às 15h; e “Ser indígena na cidade: identidade e resistência Pankararé”, ministrada por Alaíde Pankararé, liderança indígena que luta para manter viva a cultura e os direitos do povo Pankararé em Osasco (SP). A palestra abordará os desafios e as estratégias de resistência dos povos indígenas nas áreas urbanas, no dia 25, às 14h30.

A programação conta com a exibição do documentário MBORAIHU: o espírito que nos une, produção sobre uma jornada audiovisual para conectar as diferentes gerações com o presente indígena. O documentário retrata a luta dos povos indígenas Guarani-Kaiowá pelo direito de existir em seus territórios ancestrais de maneira sensível e profunda, mostrando a realidade vivenciada nas comunidades locais e a degradação ambiental nos territórios originais retomados pelos Guarani-Kaiowá. A exibição será no dia 24, às 14h30.

Além disso, o público poderá vivenciar a arte gráfica indígena na Oficina de linguagem das pinturas no grafismo Guarani, ministrada por Karaí Poty Anthony Veríssimo, no dia 23, às 10h. Neste encontro, os participantes aprenderão a expressar a tradição por meio de formas e símbolos ancestrais.

O Festival ainda conta com apresentação do Coral Purahey Marangatu, grupo de canto tradicional Guarani que busca preservar e difundir suas canções ancestrais, no dia 24, às 19h30. Durante a apresentação, os artistas abordam os significados e origens das cantigas, convidam o público a participar da experiência musical, aprendendo e entoando trechos das cantigas, bem como dançando em conjunto. Ao final, há um momento de bate-papo para responder perguntas e ampliar o entendimento sobre a tradição musical e espiritual dos Guarani.

E o encerramento fica por conta do show Forest Club da cantora, compositora, atriz, autora e ativista pelos direitos indígenas e meio ambiente Kaê Guajajara no dia 25, às 20h. Nascida no Maranhão e criada no complexo de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, Kaê é engajadora da MPO (Música Popular Originária) e busca expandir, a partir de suas composições e musicalidade, a visibilidade dos povos originários no contexto do mundo presente.

Literatura como espaço de resistência

As bibliotecas das Fábricas de Cultura também estarão voltadas para celebrar as culturas indígenas com oficinas, contações de histórias e bate-papos.

Ministrada pelo artista visual Levi Gama, do povo Kokama, a oficina de histórias em quadrinhos a partir de uma contação de histórias destaca as cosmovisões indígenas. O encontro permitirá que o público conheça as histórias dos povos originários e depois aprenda técnicas básicas de narrativa visual e ilustração para criar a própria história em quadrinhos, usando referências da cultura e das cosmovisões indígenas. A atividade acontece no dia 24, quinta-feira, às 10h, em Diadema.

A escritora e ativista Mayra Sigwalt conversa com o público sobre desconstrução de estereótipos ligados à representação indígena na sociedade e a importância de reconhecer a pluralidade das identidades indígenas contemporâneas. O público acompanhará uma conversa dinâmica, a leitura do livro Não Quero Ser Índio (lançado em abril deste ano) e reflexões sobre como a narrativa literária deve ser um espaço de valorização e visibilidade dos povos originários. A atividade acontece dia 16, quarta-feira, às 10h30, em Diadema; e no dia 22, terça-feira, às 14h, em Osasco.

Clique aqui e fique por dentro de toda a programação das bibliotecas.
Para conhecer mais sobre o trabalho das Fábricas de Cultura e formas de apoiar, acesse o site do Programa.

SERVIÇO:
Toda a programação é gratuita
Os destaques, a seguir, não exigem inscrição. É só chegar e aproveitar!

Fábrica de Cultura Diadema

Rua Vereador Gustavo Sonnewend Netto, 135, Centro – Diadema | Tel: (11) 4061-3180

 

Encontro com autora | Desconstruindo imaginários: representação indígena na mídia com Mayra Sigwalt

16/4, quarta-feira, das 10h30 às 11h30 | A partir de 10 anos

 

“Coração alado” – Indígenas Pankará e Pataxó Hã Hã Hãe: o eco que ecoa em nós

26/4, sábado, das 14h às 18h | Livre

Oficina e contação de história: cosmovisões indígenas e as histórias em quadrinhos com Levi Gama

24/4, quinta-feira, às 10h | A partir de 6 anos de idade

Fábrica de Cultura Osasco

Rua Santa Rita, s/nº, Jardim Rochdale – Osasco | Tel: (11) 3689-7600

 

Encontro com autora | Desconstruindo imaginários: representação indígena na mídia com Mayra Sigwalt

22/4, terça-feira, às 14h | A partir de 10 anos de idade

 

Festival Ecoando saberes

22 a 25/4, terça a sexta, em horários diversos. Acesse a programação completa no site. | Livre

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Funcionamento das unidades: terça a sexta, das 9h às 20h

Unidade Osasco, das 9h às 21h (terças, quintas e sextas) e das 9h às 19h (quartas) 

Sábados, das 9h às 17h

Domingos: Fábricas de Cultura funcionam no domingo somente em caso de programação cultural. 

Funcionamento das bibliotecas: de terça a sexta, das 9h às 19h.

Sábados: das 9h às 17h (conforme a programação) | Domingos: Fechadas. 

Acessibilidade: as Fábricas de Cultura Vila Nova Cachoeirinha, Brasilândia, Jaçanã, Capão Redondo, Jardim São Luís, e Diadema, oferecem rampa de acesso para pessoas com mobilidade reduzida, elevador, sanitários acessíveis, piso tátil, equipamentos que permitem a leitura para pessoas com deficiência visual e motora, impressoras braille, leitor de audiobooks e acervo com mais de 191 exemplares em braille (livros e audiobooks), além de dicionário em Libras. A Fábrica de Cultura Osasco tem rampa de acesso, elevador e os recursos de acessibilidade na Bibliotech, enquanto a Fábrica de Cultura Iguape tem piso tátil nas escadas e elevador.

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SOBRE O PROGRAMA FÁBRICAS DE CULTURA

As Fábricas de Cultura da zona norte e sul de São Paulo, Diadema, Osasco e Iguape – Programa da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, e gerenciado pela Poiesis – são espaços de acesso gratuito que colaboram na ampliação do conhecimento cultural por meio de diversas atividades artísticas e formativas.

 

SOBRE A POIESIS

A Poiesis é uma Organização Social de Cultura que desenvolve e gere programas e projetos, além de pesquisas e espaços culturais, museológicos e educacionais, voltados para a formação complementar de estudantes e do público em geral. A instituição trabalha com o propósito de propiciar espaços de acesso democrático ao conhecimento, de estímulo à criação artística e intelectual e de difusão da língua e da literatura.

 Fonte: Poiesis

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