Dados da Winnin Intelligence revelam que o interesse por conteúdos juninos começam meses antes da data, gerando milhares de interações e impulsionando setores como turismo, gastronomia e entretenimento digital
Mais do que uma das festas tradicionais mais queridas do Brasil, a Festa Junina se consolida também como um fenômeno de consumo cultural nas redes sociais e na economia. De acordo com dados da Winnin Intelligence – plataforma que utiliza IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos –, a temporada junina ultrapassa os limites dos arraiás físicos e se transforma em um dos períodos mais movimentados também no universo digital.
Em 2024, segundo dados do Ministério do Turismo, mais de 21,6 milhões de pessoas podem ter participado de festas de São João em todo o país. Somente em Campina Grande (PB), a expectativa é que houvesse um crescimento de público para os festejos juninos de 20% em comparação ao ano passado, alcançando mais de 3 milhões de pessoas.
No ambiente digital, os números acompanham essa expansão. Foram mais de 152 mil vídeos publicados sobre o tema nos últimos 12 meses, produzidos por mais de 41 mil criadores, segundo a Winnin Intelligence. O YouTube lidera como principal plataforma de conteúdo junino, seguido de perto pelo Instagram, TikTok e Facebook. Cada vídeo rendeu, em média, 179 mil interações e mais de 2 milhões de visualizações.
O levantamento mostra que a audiência interessada em conteúdos sobre São João é majoritariamente feminina, representando 59,6% do total, com destaque para mulheres entre 25 e 34 anos. Entre os homens, o maior engajamento também vem dessa faixa etária, indicando que essa geração lidera o interesse pela festa.
Além das quadrilhas, fogueiras e bandeirinhas, as comidas típicas são as grandes protagonistas dos conteúdos juninos. O levantamento revela que os doces dominam o volume de vídeos, visualização e engajamento, com destaque para canjica, pamonha, cocada, paçoca e bolo pé de moça, que lideram as buscas e os compartilhamentos.
Outro dado curioso é que as conversas e buscas sobre a Festa Junina começam muito antes de junho. Já em abril, a relevância do tema era de 10,8 milhões, e saltou para 41,8 milhões em maio — um crescimento de impressionantes 287%. Isso mostra que o interesse pela data se intensifica com antecedência e se mantém aquecido por meses, refletindo não só o carinho dos brasileiros pela tradição, mas também as oportunidades valiosas que a temporada oferece para marcas e criadores de conteúdo se conectarem com a cultura popular de forma estratégica.
“A Festa Junina é, hoje, muito mais do que um evento local ou regional. É um fenômeno cultural que movimenta a economia, gera impacto no turismo e também se converte em tendências nas redes sociais. Marcas que se conectam com essa celebração de forma autêntica têm enorme potencial de gerar conversas, engajamento e impacto real no consumidor”, explica Leonor Militão, coordenadora de Content Marketing na Winnin.
O levantamento também destaca que, além do conteúdo tradicional sobre festas, danças e comidas, há espaço crescente para temas como moda junina, maquiagem temática, DIY (faça você mesmo) e até discussões sobre festas juninas veganas e com propostas mais sustentáveis.
“O que os dados mostram é que estar presente na conversa cultural de São João não é apenas sobre aproveitar uma data comercial, é sobre gerar conexão verdadeira. Quem entende como a cultura se manifesta nas redes, consegue criar conteúdos e campanhas muito mais relevantes, impactando diretamente tanto no branding quanto nos resultados de negócio”, conclui Militão.
Sobre a Winnin
A Winnin Intelligence é uma plataforma que utiliza IA proprietária para mapear tendências culturais a partir do consumo de vídeos na internet. A IA foi desenvolvida 100% internamente, com mais de 600.000 assuntos mapeados e é capaz de analisar os dados dos consumidores em tempo real, ajudando as marcas a entenderem melhor seu público e desenvolverem estratégias assertivas para se conectar com ele.
Fonte: NR7 | Full Cycle Agency