A largada do Rally de Campos do Jordão, o 114º organizado pelo MG Club do Brasil, será dada na noite desta sexta-feira (29 de novembro) na Pousada do Quilombo, em São Bento do Sapucaí (SP). O primeiro carro clássico larga para a etapa noturna às 19:00 e o trajeto deverá ser completado em pouco mais de uma hora. No sábado (30 de novembro), será disputada a etapa diurna, composta por dois percursos: da Pousada do Quilombo ao Sítio do Picapau Amarelo, em Taubaté, e depois para o museu CARDE, em Campos do Jordão.
Por ser uma prova de regularidade em vias públicas, os competidores seguem as médias horárias determinadas na planilha de navegação, sempre obedecendo os limites de velocidade e as normas do Código Nacional de Trânsito. “O percurso é todo feito em estradas asfaltadas, de maneira a preservar os carros clássicos e também de permitir que as tripulações possam desfrutar das paisagens pelas quais o rally passa”, destaca Américo Nesti, presidente do MG Club do Brasil.
O Rally de Campos do Jordão será disputado no formato de minicampeonato, já utilizado outras vezes pelo MG Club do Brasil. Cada uma das três etapas (Noturna, Diurna 1 e Diurna 2) gerará um resultado final (apurado de acordo com o menor número de pontos perdidos na estrada) que dará pontos para os concorrentes em cada categoria (Clássica, App e Livre). Vencerão o rally as duplas que somarem o maior número de pontos após as três provas.
Modo de navegação – Os participantes do Rally de Campos do Jordão são divididos em três categorias, de acordo com o modo de navegação. Na Rally Clássico, não é permitido o uso de celular nem tablet para nenhum tipo de auxilio – o uso desses aparelhos implica na desclassificação do carro e da dupla. É permitido apenas o uso de calculadora 4 operações, hodômetro e velocímetro originais do carro e cronômetro de mão (digital ou analógico). Na Rally App, é permitido o uso de celular e tablet com aplicativos para hodômetro, velocímetro, cronômetro e navegação digital, tais como Rabbit e Totem. Não é permitido o uso de equipamentos acoplados no carro. Os concorrentes da Rally Livre podem usar qualquer equipamento, sem restrições.
Handicap – O resultado final de cada etapa prevê a aplicação de fator de handicap (acréscimo de uma determinada porcentagem ao total de pontos perdidos na estrada). Todos os carros recebem handicap em função da categoria, do ano de fabricação e da capacidade do motor (em cm³). É uma forma de corrigir as diferenças de desempenho e comportamento dinâmico entre um carro mais antigo e/ou menos potente e um carro mais moderno e/ou mais potente. O handicap pode ir de zero (carros fabricados até 1950 e com motor até 1.300 cm³) a 90% (modelos fabricados de 1993 a 1999 com motores acima de 1.901 cm³). Automóveis produzidos de 2000 em diante participam na classe Turismo e fazem o percurso do rally sem atividade competitiva.
Inscritos – A lista final de participantes do Rally de Campos do Jordão teve alterações de automóveis em relação à divulgada no começo da semana, após o encerramento das inscrições. As marcas com maior representação continuam a ser Mercedes-Benz (nove carros), BMW (seis) e MG (quatro). Ford e Chevrolet terão três automóveis cada; Adamo, Alfa Romeo, Fiat, Maserati, Nissan, Porsche, Puma, Rolls Royce e Volkswagen terão um carro cada. O mais antigo passa a ser um Ford Mustang 1969; o mais novo é um Fiat Pulse 2024, um dos quatro inscritos na classe Turismo.
Sobre o MG Club do Brasil
Fundado em 1983, o MG Club do Brasil é um dos mais atuantes clubes de carros clássicos do País. Foi criado para congregar proprietários de modelos da marca inglesa MG, mas logo tornou-se um clube multimarca, admitindo proprietários de carros clássicos de qualquer modelo.
O clube organiza raids e rallies de regularidade, como a 1000 Milhas Históricas Brasileiras, o Raid de Campos do Jordão e o Raid da Serra do Mar. Por serem concebidos para carros clássicos, esses passeios cronometrados percorrem boas estradas, entre paisagens agradáveis, e incluem visitas a pontos de interesse cultural, histórico e turístico.
Todos os sábados, o MG Club do Brasil promove encontros informais entre os associados, nos quais o antigomobilismo é o assunto predominante. Também acontecem na sede social (localizada na Vila Romana, zona oeste de São Paulo) eventos temáticos e homenagens a personalidades do automobilismo. O local possui um acervo de publicações automobilísticas disponível aos sócios para consulta. Para saber mais, visite o site do MG Club do Brasil: mgcbr.com.br.
Fonte: LetraNova Comunicação