Com distribuição da Diamond Films, cinebiografia sobre a maior cantora de ópera de todos os tempos chega aos cinemas em 16 de janeiro
Depois de mergulhar nos dramas íntimos da primeira-dama americana Jacqueline Kennedy em “Jackie” (2016) e da princesa Diana em “Spencer” (2021), o diretor chileno Pablo Larraín encerra sua trilogia sobre ícones femininos com MARIA CALLAS (Maria). Estrelado por Angelina Jolie, o longa chega aos cinemas em 16 de janeiro, com distribuição da Diamond Films.
Como em seus projetos anteriores, o cineasta quer com esse filme examinar a mulher real por trás da fama – no caso de MARIA CALLAS, a de “maior cantora de ópera de todos os tempos”. Reimaginando seus últimos dias de vida, quando já havia decidido parar de cantar publicamente, Larraín faz mais do que celebrar sua vida. “É um filme sobre alguém buscando sua própria voz e tentando entender sua identidade”, explica o cineasta.
O interesse de Larraín em explorar a vida de MARIA CALLAS não se dá só pela complexidade da figura da diva, mas também porque é assumidamente fã desde criança. “Tive muita sorte de crescer indo à ópera em Santiago com a minha família durante muitos anos. Saía simplesmente encantado depois de assisti-los. E, então, de volta em casa, minha mãe colocava Maria Callas para tocar e dizia ‘você viu aquilo, agora isso é o que há de melhor'”, lembra. “Cresci com a presença dessa cantora incomparável, alguém que tinha a voz de um anjo.”
Mais tarde, já adulto, Larraín soube sobre a vida de MARIA CALLAS e começou a perceber alguns paralelos entre a cantora e as personagens que interpretou, algo que influenciou a perspectiva que queria levar aos cinemas.
“Uma das coisas que discuti com [o roteirista] Steven Knight logo no início era entender que esse filme é sobre alguém que se torna parte das tragédias que estrelou nos palcos”, afirma Larraín, que fez questão de explicitar essa curiosa conexão entre obra e artista na trilha sonora do longa. “Existe uma espécie de mapa escondido, em que cada canção que usamos – seja só a orquestração ou com vocais – está relacionada ao momento do filme. Existe um propósito dramático.”
Juntos, diretor e roteirista mergulharam na pesquisa sobre a diva e notaram que, apesar das semelhanças com as figuras trágicas da ópera, MARIA CALLAS nunca foi uma vítima. “Estamos falando de alguém que está sob o controle das suas vontades e do seu destino, alguém que sabe o que quer fazer e como quer fazê-lo”, analisa Larraín. “Steven realmente entendeu a personagem e o quão forte ela é.”
Knight, é claro, colaborou com o diretor chileno em “Spencer”. Contudo, este não é único ponto de convergência entre os filmes da trilogia. “As três são pessoas que eram adoradas quando estavam vivas e permanecem como ícones hoje. Maria e Jackie eram mulheres muito fortes, que conduziram suas vidas como quiseram. E incluo Diana Spencer aqui também”, afirma o cineasta. “Elas tinham uma conexão natural, não só através de figuras como [o empresário] Aristóteles Onassis e [o presidente americano] JFK, mas principalmente através do tipo de mundo em que viviam. Era um mundo muito masculino, e elas precisavam batalhar para encontrar seu espaço – e elas conseguiram.”
Como “Jackie” e “Spencer”, MARIA CALLAS é distribuído pela Diamond Films no Brasil, a maior distribuidora independente da América Latina. O drama, um dos favoritos na temporada de premiações, estreia nacionalmente em 16 de janeiro.
Sobre a Diamond Films
A Diamond Films é a maior distribuidora independente da América Latina. Fundada em 2010, se destaca por distribuir os melhores filmes independentes da indústria cinematográfica. Atualmente, a empresa atua em sete países da América Latina: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México. No ano de 2016 começou a atuar no mercado europeu, por meio da sua filial na Espanha. No Brasil desde 2013, a Diamond Films distribuiu títulos como “Os Oito Odiados”, “Moonlight – Sob a Luz do Luar”, “Green Book – O Guia”, “Moonfall – Ameaça Lunar”, “No Ritmo do Coração”, “Spencer”, “A Pior Pessoa do Mundo”, “Órfã 2: A Origem”, “One Piece Film Red”, “Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”, “Fale Comigo”, “Zona de Interesse”, “Anatomia de Uma Queda” e “Guerra Civil”.