Em um breve encontro rodeado por clima tenso, o presidente, Jair Bolsonaro (PL) e os ministros, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), se encontraram no Palácio do Planalto nesta segunda-feira (7) para entrega do convite para assistir à cerimônia de posse dos dois ministros no comando do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No entanto, segundo o G1, a reunião durou apenas dez minutos, e, devido aos ataques do presidente contra o Judiciário, o ambiente não era o mais amigável.
Moraes é um dos ministros do Supremo que Bolsonaro tem mais desgaste. Há duas semanas, o magistrado determinou que o presidente comparecesse à Polícia Federal para prestar depoimento sobre o vazamento de dados em relação ao ataque hacker sofrido pelo TSE, mas o mandatário decidiu não aparecer.
O presidente alegou que exerceu “direito de ausência” ao não se apresentar à PF, conforme noticiado. Em seguida, a PF concluiu que houve crime em informações vazadas por Bolsonaro, mas decide não indiciar presidente.
Esse é um dos muitos casos que envolvem Moraes e o presidente em situações conflituosas, porém, neste ano eleitoral, Moraes e Fachin vão comandar o TSE.
Fachin vai presidir o tribunal até agosto, quando se encerra seu período de dois anos na corte eleitoral. Depois, Moraes, o vice, vai assumir. O TSE conta, em sua composição, com ministros do STF.
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