No desafio de ensinar a juventude, Colégio Adventista aposta em escuta ativa e construção de valores
Nascidos em um mundo digital, multitelas e em constante transformação, os jovens da Geração Z têm imposto novos desafios ao ambiente escolar. Mais conectados do que nunca, eles dominam a tecnologia com fluidez e carregam uma sede de propósito que redefine as formas de aprender, se relacionar e enxergar o futuro.
Para educadores, lidar com essa geração significa repensar métodos, rever práticas e, sobretudo, escutar mais. Acostumados a consumir informação em tempo real e a questionar tudo, os jovens de hoje esperam da escola mais do que conteúdo: esperam sentido. “A Geração Z não se satisfaz com respostas prontas ou fórmulas decoradas. Eles querem entender o ‘porquê’ das coisas, o impacto do que aprendem e como isso se conecta aos seus valores”, explica Cleyton Guimarães Costa, diretor-geral do Colégio Adventista no ABCDM e Litoral.
A busca por propósito se tornou uma marca para essa geração. Aprender está diretamente ligado à possibilidade de transformar a realidade, seja por meio de projetos sociais, ambientais ou ações que promovam justiça e inclusão. Ao mesmo tempo, trata-se de uma geração que também enfrenta níveis elevados de ansiedade, pressão por desempenho e exposição constante, o que demanda dos professores uma escuta ativa e um olhar ainda mais atento ao bem-estar emocional.
“Educar a Geração Z é, antes de tudo, acolher. É oferecer ferramentas acadêmicas, sim, mas também desenvolver competências socioemocionais e criar um ambiente onde os jovens se sintam pertencentes, respeitados e protagonistas da própria história”, completa o diretor.
Mais disruptiva e protagonista, a Geração Z tem rompido padrões e trazido novos olhares para dentro da sala de aula. Seu engajamento com causas sociais, sua autonomia e o desejo constante de transformação revelam o enorme potencial dessa juventude e toda essa energia e intensidade precisa ser bem direcionado. “Nesse cenário, o papel da escola é ainda mais estratégico em oferecer estrutura, orientação e propósito, criando caminhos para que esses jovens desenvolvam suas habilidades e encontrem sentido na própria jornada de aprendizado”, afirma Costa.
Fonte: Maxima SP