Com a queda da taxa Selic muitos brasileiros se encorajaram a investir no Ibovespa, em 2016 eram 600 mil hoje são em torno de 3,5 milhões de investidores, para quem entrou a partir de 2018, aconselhamos a leitura do último episódio da série o “Fim da Pandemia” Fundos Imobiliários, onde muitos investidores compram fundos em busca dos dividendos e se esquecem que o preço sofre grandes variações.
Como nas edições anteriores começamos com estudo do Índice, na última não seria diferente observe que entre 2010 à 2013 o Índice IFIX valorizou 60% formando sua 1ª Onda de Eliot. Em 2014 corrigiu aos 38,2% de Fibonacci que corresponde a uma queda de 61,8% nos preços em apenas 1 ano. Entre 2014 e 2016 o Índice IFIX andou de lado configurando uma 2ª Onda complexa corrigindo nos 50% de Fibonacci. Em 2016 iniciou a 3ª Onda valorizando 80% até 2018, que corrigiu 12% em 3 meses configurando sua 4ª Onda simples que neste mesmo ano ganhou força e formou a 5ª Onda com mais 60% de ganho em 2 anos. Com a chegada da pandemia o índice corrigiu mais de 40% ultrapassando a regressão dos 38,2% de Fibonacci como ocorreu em 2014, e subiu em 2021, porém entre 2014 e 2016 o índice andou de lado e corrigiu até 50% de Fibonacci.
Ao traçarmos a mesma projeção dos 50%, o índice corrigiria próximo aos 2 mil pontos com queda de 18%, ou você acredita nos fundamentos que o Índice irá romper os 3326 mil pontos com o “Fim da Pandemia”?

Graficamente podemos observar que o IFIX realizou o movimento em 5 ondas de Elliot até 2020 e iniciando seu processo corretivo podendo ser uma Onda corretiva ABC ou mesmo descer em 5 ondas laterais como ocorreu entre 2013 e 2016 ou regressiva, porém há uma outra vertente gráfica que a subida de entre 2018 e 2020 seja a 1ª Onda e que estamos neste momento numa 2ª Onda corretiva e poderá iniciar a 3ª progressiva com rompimentos do 3326 mil pontos, além da vertente fundamentalista onde o setor imobiliário se aqueceu com a queda da taxa Selic, onde diversos fundos realizaram captação de recursos com taxas atrativas, se preparando para um cenário de pressão inflacionária e alta nos juros podendo expandir seu portifólio gerando mais lucro aos cotistas, lembrando que o Índice IFIX é composto por 20 fundos dos mais de 400 inscritos na B3.

Abordaremos 3 Fundos nesta última edição do “Fim da Pandemia” o fundo de maior composição do IFIX, o fundo de maior volume negociado até 30/06/2021 e o maior pagador de dividendos.
O Fundo de maior composição da carteira do IFIX é o HGLG11 CSHG LOGÍSTICA FDO INV IMOB – FII um fundo composto por imóveis destinados a logística que teve forte crescimento acompanhando o mercado eletrônico, observando o gráfico o fundo praticamente acompanhou os movimentos do Índice IFIX (linha marrom) podendo ser um indicador para quem estiver comprado no ativo, para os grafistas o ativo está no topo em zona de consolidação, o rompimento do topo anterior abriria oportunidade de entrada, porém estariam ansiosos pela correção, para os fundamentalista onde o valor patrimonial é de R$ 148,59 e o valor do ativo à R$ 170,51  está com 15% de ágio, com dividendo acumulado dos últimos 12 meses de 6,14% está neste momento perdendo para inflação há 8,02%, porém sua taxa de ocupação está em 92,4% muito atraente para o setor.
O fundo de maior volume financeiro é o MXRF11 Fundo Imobiliário Maxi Renda foi constituído em setembro de 2011 e tem como objetivo auferir ganhos pela aplicação de seus recursos em ativos financeiros com lastro imobiliário, tais como CRI, Debênture, LCI, LH e cotas de FIIs, e ativos imobiliários, como imóveis comerciais e projetos imobiliários residenciais, ou seja é um fundo hibrido de papel e laje. Sua cota patrimonial é de R$ 10,00 hoje negociada a R$10,48, com dividendo acumulado dos 12 meses de 8,49 próximo a inflação atual. Graficamente como o HGLX11 e o Índice IFIX realizaram o mesmo movimento servindo o índice como indicador.

 

O maior pagador de dividendos dos últimos 12 meses foi o fundo Hectare um fundo de papel que investe em CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) com 18,1% acumulados em 12 meses, bem superior a inflação e a maioria dos rendimentos em renda fixa, graficamente o estudo fica comprometido pelo fundo ser lançado em 2019 com pouco histórico para estudo gráfico.
Além do estudo gráfico e fundamentalista para a tomada de decisão é muito importante a análise qualitativa, você deve saber quem são os gestores do fundo, se estão alinhados aos cotistas, onde encontram-se estes imóveis e quais suas qualificações, quais contratos estão vencendo e quando, o quanto o seu maior cliente corresponde a sua carteira além da possibilidade e qualidade do crescimento.

Nos siga nas redes sociais e não perca na próxima  semana no Cenário Econômico do JW News falaremos o Impacto do Aumento da Energia em seus investimentos.
Se este conteúdo foi útil compartilhe para sempre continuarmos a oferecer informação e notícias gratuitas a você leitor.

Logo Instagram

 

 

Esta matéria assim como os estudos gráficos não são recomendações de compra ou venda, servindo apenas de caráter informativo

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Este site é protegido por reCAPTCHA e pelo Googlepolítica de Privacidade eTermos de serviço aplicar.

The reCAPTCHA verification period has expired. Please reload the page.