Robert Scheidt finalizou sua sétima participação olímpica na oitava colocação da classe Laser. Neste domingo, dia 1º, em Enoshima, sede da vela dos Jogos Olímpicos de Tóquio, o cinco vezes medalhista olímpico terminou a Medal Race em nono lugar.

Aos 48 anos, mais uma vez Scheidt chegou na regata final como um dos candidatos à medalha e, assim como no Rio 2016, por muito pouco não alcança seu sexto pódio olímpico, que o colocaria como o maior vencedor do esporte olímpico nacional em Jogos.

“Eu acho que agora estou meio frustrado, não velejei bem. Orgulho representar meu país. Sétima Olimpíada, guardo memórias de cada disputa, de cada conquista. Queria ter terminado com uma medalha, mas esporte é assim, se você não aproveita suas oportunidades os outros aproveitam. Saio com a alma lavada, com a sensação de que fiz a melhor preparação que eu podia”, afirmou Scheidt.

“Quando comecei na vela nunca imaginei que chegaria em sete participações. Foi uma história linda, aproveito para agradecer minha família, COB, CBVela, todos os fisioterapeutas, patrocinadores, meu técnico. Foi um trabalho de muitas pessoas para me colocar aqui com chances e a gente cumpriu. Esporte é assim, importante ter feito o melhor que podia”, agradeceu o velejador.

Scheidt entrou na Medal Race na sexta colocação e para chegar ao pódio precisava ganhar a regata e torcer para que seus adversários diretos tivessem um mau desempenho.

De toda forma, Scheidt mostrou que, aos 48 anos, segue sendo um atleta competitivo no cenário internacional. Ao todo, 35 velejadores participaram dos Jogos Olímpicos na classe Laser.

Scheidt ficou nas seguintes posições nas dez regatas da classe Laser disputadas nestes Jogos Olímpicos: 11ª, 10ª, 4ª, 3ª, 17ª, 5ª, 8ª, 12ª, 24ª (descarte), 16ª e 9º.

A medalha de ouro ficou com o australiano Matt Wearn, a prata com o croata Tonci Stipanovic e o bronze para o norueguês Hermann Tomasgaard.

“Comecei bem, mas após o terceiro dia comecei a cometer alguns erros não forçados. E cheguei hoje com alguma chance de medalha, mas precisando de uma matemática complexa. Não dá pra pensar em Paris (2024) agora. Na classe laser dificilmente vou continuar, é um barco que vai morar no meu coração pra sempre. Vou continuar velejando porque é o que eu amo fazer, mas em termos de Olimpíada é difícil dizer.”

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