Em ato de apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quinta-feira (16), o pré-candidato a vice na chapa petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB) foi vaiado quando teve o nome anunciado e  quando discursou.

Segundo informou o Estadão, além do ex-governador, foram vaiados o deputado federal e candidato a vice-governador do Rio Grande do Norte na aliança com o PT, Walter Alves (MDB), e o pai dele, o ex-senador Garibaldi Alves.

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu os aliados petistas. “Aqui pode até ter gente com quem a gente divergiu, mas que é a favor da democracia e contra Bolsonaro”, afirmou.

Lula, por sua vez, falou sobre o combate à fome. Afirmou que, assim como em seus governos anteriores, acabar com a fome e a sede voltará a ser seu principal objetivo caso seja eleito e volte a governar o Brasil em 2023. O petista destacou dois programas voltados sobre esse tema ao Nordeste: a transposição do Rio São Francisco e o de cisternas.

“Resolvemos fazer a transposição e eu tive o prazer de inaugurar um canal de 640 quilômetros, feito às custas da fé do povo deste país. Eu não concebia a ideia de uma parte desse país ver sua cabrinha morrer, ver seu cachorro morrer sem ter um pouco d’água para beber. Além disso, fizemos 1,29 milhão de cisternas para a casa das pessoas e mais 169 mil cisternas para produção e depois que nós deixamos o governo parou”, ressaltou.

Assassinato Amazonas

Lula pediu aos milhares de pessoas presentes ao ato, no estacionamento da Arena das Dunas, que fizessem um minuto de silêncio em homenagem ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, assassinados brutalmente no Amazonas enquanto investigavam invasões e crimes praticados em terras indígenas, como garimpo e pesca ilegais.

“Temos de protestar contra a barbárie que está tomando conta deste país na Amazônia, na periferia de Natal, do Rio de Janeiro, de Pernambuco. Não se tem mais respeito pelo ser humano. Um minuto de silêncio é o mínimo que a gente pode fazer para prestar nossa homenagem às pessoas que lutam pela democracia, pela liberdade e pela dignidade”, afirmou.

*Com agências

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