Música gravada no início do ano 2000, Clandestino é o nome do single que o cantor e compositor Zé Guilherme lança nas plataformas de música, no dia 10 de março de 2023. A faixa, com arranjo e produção de Swami Jr., tem distribuição da Tratore.
Clandestino é uma composição de Chico César, gravada por Zé Guilherme durante produção de seu primeiro CD (Recipiente), mas que ficou fora do repertório, além de ter sido título de shows apresentados por ele, em 1998, na cidade de São Paulo.
Segundo o artista, esta faixa inaugura sua produção musical do ano. “Pretendo lançar outro single nos próximos meses. Estas duas primeiras canções estarão no setlist de meu próximo EP, junto a outras quatro músicas inéditas”, afirma.
Após 23 anos de seu registro, a canção (gravada pelo autor em seu primeiro disco, Aos Vivos, de 1995) foi mixada e masterizada recentemente para o lançamento. Clandestino é um reggae com arranjo cheio de suingue, bem ao estilo ‘pop nordestino brasileiro’ do intérprete, com participação do percussionista Ari Colares, do saxofonista Giuliano Pereira, do baterista Guilherme Kastrup, do baixista Marcelo Mainieri e do violonista Webster santos.
Letra | Clandestino (Chico César)
O riso do menino que nem nasce e chora
Apavora como a xota da órfã anã
Maior que o plenário da ONU
E a lágrima do grão-mestre da ku-klux-klan
Klaxon, vá, vá, vá
Vá filosofia vã
Qual o clã deste menino clandestino, qual o clã?
O clã deste menino clandestino, qual o clã?
Qual o clã deste menino clandestino, qual o clã?
O clã deste menino clandestino
Klaxon, vá, vá, vá
Vá filosofia vã
Sobre a composição, o autor já comentou: “o clã desse menino clandestino, questionado na canção, na minha cabeça, é a humanidade, a humanidade que nos falta”. E o termo ‘Klaxon’ no refrão é uma referência que ele faz à revista modernista, que circulou logo após a Semana de Arte Moderna de 2022.
FICHA TÉCNICA | Clandestino – Composição: Chico César. Intérprete: Zé Guilherme. Arranjo e produção musical: Swami Jr.. Gravação (2000): Estúdio Zabumba / André Magalhães, Marco Nogueira e José Henrique Mano Penna. Mixagem (2023): Cezinha Oliveira. Masterização: Mario Gil – Estúdio Dançapé. Arte/capa: Fernando Velázquez. Músicos: Ari Colares (percussão, Giuliano Pereira (sax alto), Guilherme Kastrup (bateria e percussão), Marcelo Mainieri (baixo) e Webster Santos (violão de aço).
Lançamento/single: Clandestino
Artista: Zé Guilherme
Data: 10 de março de 2023
Em todas as plataformas | Distribuição: Tratore – tratore.com.br.
Pre-save: https://tratore.ffm.to/-zc0
Site – www.zeguilherme.com.br | YouTube: Zé Guilherme Oficial
IG: @zeguilhermeoficial | FB: @oficialzeguilherme | Twitter: @zeguilhermeofic
Zé Guilherme
Cearense de Juazeiro do Norte, Zé Guilherme lançou o primeiro CD, Recipiente (Lua Discos), em 2000, com produção musical e arranjos de Swami Jr., apresentado no Teatro Crowne Plaza, Sesc’s Ipiranga, Vila Mariana e Pompeia (Prata da Casa), Centro Cultural São Paulo e outros. Em 2002, sua interpretação para Mosquito Elétrico, de Carlos Careqa, foi incluída na coletânea Brazil Lounge: New Electro-ambient Rhythms from Brazil, lançada pela gravadora portuguesa Música Alternativa. Em 2003, ele participou do disco homônimo do mineiro Cezinha Oliveira (faixa “Seca”). No ano seguinte, estreou o show Canto Geral, com canções de Recipiente e músicas inéditas de compositores contemporâneos. Lançou, em 2006, o segundo CD, Tempo ao Tempo, com produção e arranjos de Serginho R., direção artística do próprio Zé Guilherme, que assina também a coprodução junto com Marcelo Quintanilha. Em 2007, cantou no CD ao vivo Com os Dentes – Poesias Musicadas, de Reynaldo Bessa. Em 2015, lançou o seu disco Abre a Janela – Zé Guilherme Canta Orlando Silva, releitura da obra do cantor Orlando Silva, em comemoração ao centenário de nascimento do Cantor das Multidões, que faria 100 anos em 2015. O CD Alumia veio em 2018, mostrando também seu lado autoral, no qual assina a maioria das canções. A faixa “Alumia” foi lançada em formatos singles: o primeiro, antes do CD, e o segundo, um remix com produção de Waldo Squash. Em 2021, lançou as faixas autorais Meu Querer e Ao Vento (com letra de Edson Penha) que, junto a outras canções próprias, foram compilados em ZÉ, seu primeiro EP, que chegou às plataformas em novembro do mesmo ano.
Fonte: Verbena Comunicação