Tempestade perfeita na Companhia Brasileira de Aluminio
Na edição anterior comentamos sobre a WEG, uma das principais indústrias de máquinas e equipamentos do Brasil que você pode acessar aqui, hoje abordaremos a maior produtora de alumínio do país, a Companhia Brasileira de Alumínio que teve a tempestade perfeita neste primeiro semestre, com instabilidade nos fornos que impactaram diretamente a produção e o custo do produto acabado, juntamente com a queda no preço das lâminas de alumínio no mercado global, com a normalização da produção chinesa gerando maior oferta com menor demanda.
O 1º semestre foi a tempestade perfeita tanto no cenário internacional quanto na empresa, apesar do volume de vendas estável salvo pela resiliência do mercado brasileiro, no setor da construção e transporte, não salvaram a empresa dos resultados negativos com a redução de 29% da receita líquida, – 88% do Ebitda e prejuízo de 50 milhões ante 511 milhões de lucro no 2T22.
Graficamente podemos observar que o mercado abriu um gap precificando os resultados apresentados do dia 08 de agosto, reagindo no mesmo dia com alta de 3% criando o suporte S1 em R$4,72, se romper buscará o suporte S2 em R$ 4,49 a cotação mínima desde o IPO cujo rompimento não há suportes para referência.
Assim como se romper a resistência R1, tenderá a buscar a R2 podendo realizar um movimento lateral até apresentação do próximo resultado para definir sua direção, se romper de forma consolidada poderá reverter a tendência de baixa e abrir movimento.
Nos indicadores podemos observar forte volume de venda antes da divulgação dos resultados em 08 de agosto, queda no OBV demonstrando saída dos investidores desde janeiro deste ano, porém com leve retorno em julho, o IFR encontra-se em zona neutra, porém a partir de junho houve aumento no volume de negociações.
Em contato com o departamento de relação de investidores da companhia falamos com Amábile Silva que trás luzes no fim do túnel, com o anúncio da normalização das salas forno até outubro deste ano, e que neste momento já opera com 80% da capacidade, queda nos preços dos insumos que impactam no custo de produção, além do aumento da alíquota para 15% dos laminados importados da China, proporcionando melhor ambiente de negócios para as indústrias brasileiras.
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