A pauta principal foi o possível subsídio da União às gratuidades do sistema de transporte (destinadas aos idosos e estudantes, por exemplo). Na avaliação dos prefeitos, caso não haja ajuda do governo federal, o aumento da tarifa de ônibus nas cidades poderá se tornar uma realidade inevitável, já a partir de 2022.
Além de Pacheco, também participaram da audiência o deputado federal Cezinha de Madureira (PSD-SP), bem como o senador por São Paulo, Alexandre Luiz Giordano (MDB).
De acordo com o prefeito Orlando Morando, o assunto continuará sendo discutido nos próximos dias. “Não podemos precarizar a qualidade do transporte coletivo e reajustar a tarifa, no momento que o País está, traria mais um ônus aos trabalhadores, já impactados pela alta da inflação e pelo desemprego”, destacou Morando.
A expectativa é que o pleito dos prefeitos também seja levado a representantes dos Ministérios da Economia e dos Transportes e da Câmara dos Deputados.
IMPASSE – Além da queda do número de usuários do transporte coletivo, registrado pelos municípios durante a pandemia, o preço da tarifa de ônibus vem sendo pressionado, sobretudo, pelo aumento do diesel, que acumula alta de 65% no ano, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).