Os tempos não somente no Brasil como no mundo estão insanos. A Arena Política, outrora palco de discussões acirradas. Na maioria de alto nível, embora algumas tenham descambado para a violência e guerras por falta de argumentos, sempre rondou a humanidade.
Trazendo a questão mais especificamente para terras batateiras e focando no atual processo eleitoral, parece que essa diplomacia tão necessária ao processo e a civilidade vai se perdendo pelo caminho com a constante deterioração de um dos amalgamas mais importantes: o respeito.
Líderes, ou melhor pseudos líderes, não assumem as rédeas de seus grupos. Buscando agir nos bastidores controlando as marionetes que muitas vezes saem do controle, cometendo absurdos que podem custar caro e de forma irreversível.
O elemento essencial e central da política lógico é a manutenção ou conquista do poder, mas com a evolução política desde Maquiável e Mazzarino, parte indispensável são as pessoas, as que participam do processo e as que deverão ser cuidadas pelo governante e legisladores.
Acólitos de toda sorte já dividem cargos, posições e usam duas máscaras, uma na frente do chefe como dóceis cordeirinhos e outra da perfídia, da arrogância e prepotência no trato com colaboradores e principalmente aliados, como se fossem os verdadeiros detentores do poder decisório.
Mesmo projetos vitoriosos nessas circunstâncias se mostraram desastrosos para o grupo em si e principalmente para a população em geral.
A história tem mostrado que o povo é sábio e que também sabe apostar e rever suas apostas buscando o que acredita ser o melhor para si.
Não se pode pregar o que não se vive.
Já uma sobra de gênios iluminados que fariam inveja às Mil e Uma Noites da Árabia.
Donizetti de Souza – Jornalista e articulista político