A BlackRocks Startups (BRS) acaba de divulgar no site www.blackrocks.com.br/estudo/ o BlackOut – Mapa das Startups 2021, um estudo sobre a amplitude dos negócios tecnológicos liderados por pessoas negras de todo Brasil. O objetivo do mapeamento inédito é promover o fortalecimento do ecossistema de startups com dados relevantes sobre os negócios.

Este, que é considerado o primeiro mapa de startups lideradas por pessoas negras no país, tem como benefícios ajudar a aumentar a visibilidade das startups participantes, atraindo investimentos e parceiros; promover visibilidade nacional, já que a base é utilizada como pesquisa para jornalistas, investidores, gestores públicos e grandes corporações; contribuir para fortalecer o ecossistema de startups e criação de políticas públicas e mecanismos que fortaleçam os empreendedores; além de  facilitar  a promoção da equidade racial no ecossistema de startups.

“Os dados apontam o valor e a importância dos empreendedores negros no ecossistema de startups”, diz Maitê Lourenço, fundadora e CEO da BlackRocks, hub que  aceleraempreendimentos comandados por negros. “O acesso à investimentos, educação e à tecnologia são capazes de tirar a população negra desse eixo de continuidade das consequências da escravidão e levá-la para outro patamar.”

Para o mapeamento, foram ouvidas 2.571 lideranças de startups em todo o país ( que contou com a parceria da ABStartups para a captação dos dados), das quais uma em cada quatro se declarou preta ou parda, o que indica que se a população brasileira estivesse representada no ecossistema de inovação, o número de startups negras deveria ser, no mínimo, o dobro do registrado atualmente. Em relação a dados geográficos, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais aparecem entre os estados com maior concentração de empresas negras — 24,6%,  10,2% e 9,4% respectivamente.

Entre outros dados levantados pela pesquisa, estão que 89,8% das startups lideradas por negros foram fundadas entre 2015 e 2021, o que, segundo os especialistas, indica um momento de aceleração desses negócios. Em relação a presença ou não no mercado estrangeiro, entre as startups não negras, 18,3% possuem negócios no exterior. Entre as negras, 15%.

Há ainda outros comparativos traçados pela pesquisa como dados sobre idade, gênero, raça e etnia, escolaridade e modelos de negócios. “Até hoje, depois de quase uma década que o ecossistema de startups existe no Brasil, não havia dados suficientes sobre a maioria da população, ou seja, ações efetivas deixavam de acontecer por não termos informações suficientes sobre segmento, regiões, maturidade dos negócios e etc. Este mapeamento é inédito e queremos trazer mais uma vez a discussão sobre o potencial da população negra, já que em março fizemos um estudo com foco nos agentes de investimento e aceleração que afirmaram não realizarem, em sua maioria, ações com este objetivo’, explica Maitê Lourenço, CEO da BRS.

As informações com dados do mapeamento estão  disponíveis no site http://www.blackrocks.com.br/estudo/

Sobre BlackRocks Startups:
A BlackRocks Startups é um hub de inovação que promove acesso à população negra em ambientes altamente inovadores e tecnológicos. Saiba mais: http://www.blackrocks.com.br

Fonte: LaPresse Comunicação 

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