Além de fechar a primeira metade da temporada, a 6ª etapa da Stock Car, que será disputada no próximo fim de semana, marca os 50 anos do autódromo de Goiânia. Os pilotos da Ipiranga Racing, Thiago Camilo e Cesar Ramos, estão entre os vencedores da Stock Car no autódromo da região Centro-Oeste, que recebeu a principal categoria do automobilismo brasileiro desde sua primeira temporada, em 1979, até 2001. E depois de um intervalo, voltou reformado e ‘em grande forma’, já recebendo a Corrida do Milhão, em 2014.

Goiânia marca a história tanto de Thiago Camilo quanto de Cesar Ramos na Stock Car. Camilo tem quatro vitórias no autódromo rebatizado Ayrton Senna, sendo duas delas profundamente marcantes. Ainda pela Ipiranga RCM, em 2015, duas semanas após um acidente na etapa de Curitiba, que destruiu o carro e provocou múltiplas faturas no tornozelo esquerdo do piloto, venceu pela terceira vez a Corrida do Milhão, recorde que perdura até hoje. E em 2023, correndo como número 16 na abertura da temporada, para homenagear o tio e grande incentivador, Sérgio Ruas, que falecera dois fins de semanas antes, num acidente rodoviário. Nesta vitória de 2023, a 38ª na Stock Car, Camilo tornou-se o piloto com mais vitórias em atividade.

“Sem dúvida é um autódromo muito especial, que está presente sempre nas minhas citações quando perguntam quais são minhas vitórias mais marcantes na Stock Car”, ratifica Camilo.

Para Cesar Ramos, o peso é ainda maior: suas duas primeiras vitórias na Stock Car foram conquistadas em Goiânia, as duas em corrida principal e largando da pole position, em outubro de 2022 no circuito misto, e em agosto de 2023 no anel externo. “Goiânia já tem um lugar cativo na minha história na Stock Car, e claro, no meu coração. É uma praça onde o povo gosta muito de corrida e essa energia boa passa para a gente”.

 

Desafios da sexta etapa

Andreas Mattheis, chefe da Ipiranga Racing, fala sobre os desafios para a sexta etapa da temporada 2024.

– Goiânia é uma das duas pistas no Brasil (a outra é Interlagos) com retas longas, onde o carro com push to pass (botão de ultrapassagem) acionado passa dos 270 km/h. O regulamento de 2024 mudou o assoalho do carro, que agora é plano, sem nenhuma angulação, que é um recurso que usávamos para melhorar a pressão aerodinâmica. Então o desafio é otimizar a velocidade de reta estando sempre atento ao desgaste dos pneus. Essa pista é uma das que exige uma das maiores energias de frenagem, o carro tem que se aproximar muito bem da curva, e normalmente a temperatura do asfalto é muito alta, acarretando num desgaste de pneus alto, o que pela previsão meteorológica, não vai ser diferente nesse fim de semana. Estamos tentando montar esse quebra-cabeças da melhor forma possível, temos vários ajustes para essa etapa em relação à primeira vez que andamos aqui em 2024, na abertura da temporada, e esperamos ter uma performance melhor que naquela etapa.

 

Fonte: Alexandre Kacelnik 

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