Hoje, os pilotos da Stock Car, que até agora só tinham tido contato com o circuito de rua de montado no entrono do Mineirão nos simuladores, aceleraram de verdade na pista de 3.113 metros e 12 curvas.
Como quase todo circuito de rua, o que recebeu o nome do ex-piloto mineiro Toninho da Matta tem trechos com as falto muito ondulados, trechos estreitos, curvas muito fechadas e asfalto com pouco aderência.
Thiago Camilo, um dos dois únicos pilotos a vencer corridas de rua na Stock Car tanto em Salvador (2011) quanto em Ribeirão Preto (2013) – o outro é Cacá Bueno -, passou suas primeiras impressões.
“As ondulações são normais nos circuitos de rua, então essas primeiras voltas, assim como as voltas a pé e de scooter do track walk, são fundamentais para mapear essas ondulações. Às vezes, por exemplo, você bota a roda em uma ondulação e isso muda a trajetória do carro, faz ele perder tração, compromete uma volta. A sujeira no asfalto é normal, não é um autódromo, e vai emborrachando à medida que andamos, mas nos primeiros treinos pelo menos a aderência vai ser pequena. Isso tudo sem contar, claro, que circuito de rua não tem área de escape, é muro, e não admite erros”.
O piloto do Toyota número 21 da Ipiranga Racing exaltou a inciativa de se fazer uma corrida em Belo Horizonte. “É um mercado superimportante, um celeiro de grandes pilotos mesmo sem ter um autódromo, você sente facilmente que uma demanda reprimida. E não é fácil organizar um evento desse porte. Estamos muito motivamos e felizes de estar aqui”.
Fonte: Alexandre Kacelnik