“Essa interrupção faz com que a volta não se dê aonde parou, é necessário um tempo para que se possa retornar [ao fluxo de aprendizado]. Então sem dúvidas há impacto em termos de aprendizado. Além disso, a pandemia escancarou as múltiplas desigualdades que a gente vive no nosso país”, aponta.
Políticas para reverter o cenário são conhecidas
“É extremamente preocupante como esse jovem vai entrar no mercado de trabalho ou se manter no mercado de trabalho, e quais são as potencialidades desses jovens que pretendem evadir”, avalia a economista em entrevista à Sputnik Brasil.
“O denominador de geração de capital humano está menor, então o nosso potencial produtivo no futuro também está menor. A gente está contratando um futuro menos auspicioso do que poderíamos ter”, lamenta.
“De alguma forma a gente tem políticas ao longo do processo educacional que já estão muito conhecidas, muito consolidadas na literatura nacional e internacional, que permitem que a gente possa vislumbrar uma saída para essa crise que vivemos nos últimos anos”, conclui.