O médico Jamal Azzam lança “Sentidos da Vida”, livro que compartilha histórias reais que estimulam a introspecção e o autoconhecimento, sem recorrer a clichês de autoajuda

Jamal Azzam é um médico otorrinolaringologista que passou a maior parte de sua vida ouvindo e aprendendo com as histórias de seus pacientes. No entanto, ele não se limitou apenas a diagnosticar doenças ou tratar sintomas. Com a sensibilidade aflorada pela experiência clínica e pela sua própria trajetória de vida, ele desenvolveu um olhar profundo sobre a condição humana. Esse olhar, alimentado por anos de convivência com as mais diversas pessoas, é o que dá vida ao seu segundo livro, “Sentidos da Vida”, que será lançado no dia 5 de outubro, a partir das 16h, na Livraria da Vila, no Shopping Higienópolis, em São Paulo.

Jamal não começou sua carreira com a intenção de ser um escritor. Na verdade, o desejo de compartilhar suas reflexões veio de uma necessidade quase instintiva de contribuir para o mundo de uma maneira que transcendesse a prática médica. “Eu sempre tive forte dentro de mim que os aprendizados não são meus. Sinto uma obrigação de doar o que aprendi e assim contribuir para um mundo melhor”, explica.

Essa motivação levou o médico a iniciar um hábito despretensioso: anotar as histórias que presenciava e os ensinamentos que delas surgiam. Com o passar dos anos, essas anotações se acumularam, e ele percebeu que possuía um tesouro em suas mãos. Foram mais de dez anos de observação e registro, até que ele decidiu transformar essas experiências em um livro. “Então, um dia resolvi encarar este projeto tão grande e é especial doar, doar e doar os meus conhecimentos”, afirma.

“Sentidos da Vida” não é um livro de autoajuda no sentido tradicional. Ele se apresenta mais como um espelho no qual o leitor pode se enxergar, reconhecer padrões, erros e acertos que são comuns a todos, independentemente de suas origens ou condições de vida. Jamal percebeu, ao longo dos anos, que há uma certa repetição nas experiências humanas. “As pessoas erram as mesmas coisas. Pessoas diferentes, nunca se cruzaram, gerações diferentes, origens diferentes, níveis socioeconômicos diferentes… todos erram as mesmas coisas”, reflete o otorrino.

Ele destaca que, assim como os erros, os sucessos também compartilham elementos comuns. Há “ingredientes e preparo” que se repetem nos acertos de vida das pessoas. Esse reconhecimento de padrões é o que dá ao livro uma capacidade transformadora. “Acredito que por isso poderei ajudar muitas pessoas, impactando-as fortemente e fazendo-as refletirem profundamente sobre suas vidas”, diz o médico.

Cada história com seu espaço e relevância

As 73 histórias selecionadas para compor o livro passaram por um rigoroso processo de escolha. Jamal, com seu olhar clínico, percebeu que algumas delas traziam mensagens semelhantes, o que o levou a uma “arrumação da casa” para garantir que cada relato tivesse seu próprio espaço e relevância. “Todas histórias complicadas entraram”, resume, ao explicar o critério que guiou a seleção final.

Entre as muitas histórias contadas no livro, uma se destaca para Jamal como a que melhor resume a essência de “Sentidos da Vida”. “Certamente é ‘O enterro do meu pai’, pois nesta história eu conto como senti viva a continuidade dos seres humanos uns com os outros. E assim, meu livro com todos”, destaca o médico. Segundo ele, essa história, mais do que qualquer outra, encapsula a interconexão entre as vidas humanas e como as experiências de um indivíduo podem ressoar profundamente em outros, criando um tecido de emoções e aprendizados que transcende o tempo e o espaço.

A influência de sua origem como filho de imigrantes moldou profundamente a narrativa das histórias. “Tenho certeza que ‘todos transtornos e dificuldades’ foram minha melhor sala de aula”, afirma. Essa formação se reflete no livro, que oferece uma visão enriquecida pela experiência de quem enfrentou, e superou, os desafios típicos de uma vida construída em terras estrangeiras.

Com “Sentidos da Vida”, Jamal Azzam espera mais do que simplesmente entreter ou educar. Ele deseja provocar uma reflexão profunda nos leitores, um convite para que cada um olhe para dentro de si e veja o que talvez nunca tenha enxergado. “As pessoas não refletem profundamente sobre suas próprias vidas e sobre os fatos que acontecem”, observa. Ele espera que seu livro possa “abalá-los fortemente”, levando-os a repensar suas escolhas, valores e o próprio sentido de suas vidas.

 

Fonte: Rojas Comunicação

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