Na quarta-feira anterior retornamos com o Cenário Econômico, publicamos a 1ª edição de 2022 – #FimDoCiclo – Parte 5 – Guerra no Radar, onde inserimos o Cenário 4 caso a guerra viesse acontecer, em menos de 12 horas ela aconteceu…
O mercado se comportou parcialmente ao estudo da edição anterior, onde publicamos que se Ibovespa fechasse sua cotação com a barra verde mesmo que indefinida no mês de fevereiro, continuaria seu movimento de alta em curso no Cenário 2 publicado em dezembro de 2021, erramos no estudo a reação do Ibovespa com a guerra, onde teoricamente deveria corrigir (cair), mas o índice continuou à subir, a frase “O mercado é contra sensitivo” ocorreu de fato.
Mas por que o Ibovespa continua a subir diante da guerra, Selic à 10,75%, Inflação à 10,06% com baixa expectativa de crescimento?
Quem leu a 1ª Edição do #FimDoCiclo publicado em 1/12/2021 deve saber a resposta, pois nesta edição iríamos tratar sobre o fim da pandemia e explicamos os motivos para mudarmos o tema e abordar a chegada da variante Ômicron, que o mercado estava precificando no momento da sua edição. A Ômicron chegou no Brasil, mas não colapsou o sistema de saúde e nem fechou os estabelecimentos comerciais, ou seja, a vida continuou “normal” para a economia do país, diferentemente dos países da Europa, Ásia e Oriente Médio.
O início da guerra com a Rússia não afetou até o presente momento o mercado brasileiro, pois o Brasil mais importa do que exporta para Rússia principalmente, fertilizantes e produtos químicos destinados ao agro negócio, que deverá desenvolver outros fornecedores e poderá sofrer impactos nos preços para o setor. Mas realmente a guerra desde que não se estenda e não haja intervenção de outros parceiros comerciais do Brasil, não deverá impactar nosso índice Ibovespa, lembrando que os EUA lucrou muito com a 2ª Guerra Mundial e está vendendo armas nesta guerra assim como a França e outros países além de suprimentos.
Atualizando os estudos, nesta edição podemos observar que o Ibovespa continua seu movimento do Cenário 2 ignorando a guerra da Rússia, por este motivo o Cenário 4 abordado na edição anterior foi desconfigurado, e o mercado perdeu o medo do fantasma Ômicron. Ajustamos resistência R2 topo alcançado em Junho de 2021 nos 131.429 pontos que poderá ser buscado e não quer dizer que será alcançado ou mesmo superado, por este motivo foi inserido no estudo a resistência R1 no topo do canal em 128.918 pontos, um ponto importante a ser observado caso o índice alcance este patamar conforme gráfico abaixo.
Não podemos prever o desenrolar da guerra e o quanto poderá impactar o mercado brasileiro caso se estenda à outros países, já saíram notícias de ameaças nucleares , mas graficamente o Ibovespa se mantém no Cenário 2 conforme as edições anteriores.
Na próxima semana abordaremos os ativos brasileiros produtores de petróleo, que está em alta.
Edições Anteriores
Cenário Econômico – #FimDoCiclo – Parte 5 – Guerra no Radar
Cenário Econômico – #FimDoCiclo – Parte 1 – Estamos diante do #FimDoCiclo?
Séries Anteriores
Cenário Econômico – Rally de Fim de Ano – Parte 1 – Supermercados
Cenário Econômico – A Recuperação da Economia – Parte 1 – Agronegócio
Cenário Econômico – Impacto do Open Bank no Mercado Financeiro – Parte 1 – Bancos
Cenário Econômico – Renda Fixa não Morreu – Parte 1
Cenário Econômico – O Impacto da Crise Hídrica no Mercado Financeiro – Parte 1
Cenário Econômico – “O fim da Pandemia” Parte 1 – Blue Chips