Além do tamanho, a iguaria também se destaca pela carne macia e sabor diferente das outras espécies de crustáceos
O King Crab, ou caranguejo gigante como é popularmente conhecido, é encontrado nas profundidades dos mares frios da região do Atlântico Norte, com destaque para a Noruega e o Alaska. Como prato, é bastante comum em Hokkaido, segunda maior ilha do arquipélago japonês, onde é consumido de várias formas, como kani nabe, kani meshi, nigirizushi e missoshiro. Ainda se popularizando no Brasil, o prato foi destaque em um dos episódios da última edição do Masterchef Brasil Profissionais e poucos chefs já tinham manuseado o crustáceo.
A pesca da iguaria é considerada de alto risco para os pescadores profissionais, que precisam permanecer durante longos períodos nas embarcações em busca do animal. E se engana quem pensa que o diferencial do King Crab está apenas no tamanho.
O caranguejo gigante apresenta uma carne mais macia, suave e mais clara que a das outras espécies, em um tom muito próximo ao branco. Além disso, seu sabor também é diferente e passa longe do gosto do caranguejo nativo dos mangues brasileiros e do siri. Trata-se de um sabor familiar e característico dos frutos do mar.
Ficou curioso para experimentar? O Kanu – restaurante asiático a la carte de gastronomia japonesa contemporânea, em Campinas, apresenta diversos pratos que incorporam o King Crab. Porém, o sucesso da casa é o caranguejo inteiro, ou as patas, que são servidas com shari, nori e molhos para acompanhar – com destaque para a manteiga defumada.
De acordo com Augusto Bonucci, sócio do Kanu, o prato é bastante solicitado no restaurante e, por isso, é servido todos os dias. Além disso, todo o preparo é feito para conservar a qualidade da carne.
“O King Crab vem congelado e pré-cozido. Quando servimos, terminamos de cozinhar no vapor para não perder nada do sabor, especialmente para quem aprecia essa iguaria pela textura de sua carne branca e seu gosto levemente adocicado”, afirma.
Fonte: Fibra Comunicação