Walter Delgatti foi contratado para Missão Impossível

Nesta quinta-feira (17) o hacker Walter Delgatti iniciou seu depoimento, contando sua triste história desde sua infância citando sua injusta prisão que o levou a invadir o telegram de agentes da justiça para provar sua inocência, se colocando no lugar do presidente Lula invadiu contas dos agentes da Lava Jato na ação que ficou conhecida como “Vaza Jato” que foi fundamental para a anulação dos julgamentos contra Lula.

Walter Delgatti narrou com detalhes diversos crimes solicitados pelo ex Presidente Jair Bolsonaro, na tentativa de impedir a realização das eleições, colocando em xeque a lisura das urnas eletrônicas e a ruptura da democracia no Brasil.

Walter Delgatti relatou que foi contratado pela deputada Carla Zambelli, mas a sua agenda começou no Palácio da Alvorada em reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, no qual recebeu a missão impossível de invadir as urnas eletrônicas, que são off line ou seja, não há comunicação com a internet.

A segunda missão era a produção de uma urna fake, através do seu próprio código fonte, onde seria possível manipular os resultados das urnas demonstrando que as urnas são violáveis através de um vídeo, que não chegou a ser produzido.

O hacker teve acesso ao ministério da defesa por ordem do ex-presidente, para elaborar relatório junto às forças armadas que foi enviado ao TSE, sobre suposta vulnerabilidade das urnas, Delgatti relatou ainda que o ex-presidente que lhe deu carta branca e lhe prometeu indulto no cometimento de ilícitos durante suas missões.

A terceira missão seria assumir a responsabilidade pelo grampo telefônico do juiz Alexandre de Moraes, realizado por agentes no exterior.

A última missão foi cumprida, com a invasão do CNJ Conselho Nacional de Justiça, emitindo uma ordem de prisão ao ministro Alexandre de Moraes com seu próprio acesso, fazendo uma sátira da vulnerabilidade do sistema, que lhe rendeu a prisão.

Walter Delgatti relatou que o ex-presidente e membros do alto escalão do exército planejavam a ruptura da democracia, equiparando o Brasil com a Venezuela seria a tão sonhada “Brazuela” comandada por um ditador militar, quantos manifestantes duvidaram dos resultados das urnas, quantos foram para os acampamentos, quantos foram presos e quanto foram soltos, este é o Brasil que não queremos para o futuro, independente de esquerda ou direita.

Senadores e deputados questionaram sobre a lisura das urnas, o hacker admitiu que seria impossível atacar as urnas e que o código fonte fica trancado em uma sala cofre sem internet, impossibilitando sue acesso e manipulação, o deputado Duarte Jr. do PT-BA solicitou a justiça a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como o senador Rogério Carvalho do PT-SE.

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