Cervone declara otimismo com ‘projeto de depreciação acelerada’, Ciesp Diadema foi representado por seu diretor titular, Anuar Dequech Jr

O presidente do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Rafael Cervone, prestigiou nesta terça (07), a abertura da 4ª Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (Feimec), que acontece em São Paulo. O evento é o maior do setor na América Latina com mais de 1.100 marcas expositoras nacionais e internacionais. Esteve na feira representando o setor e associados o diretor titular do Ciesp Diadema, Anuar Dequech Jr. junto com o anterior e o novo CEO da empresa Schuller com expositor.

Durante seu discurso, o presidente do Ciesp, Rafael Cervone avaliou que a “depreciação acelerada” deverá ajudar o setor industrial e defendeu que, se aprovado o projeto pelo Senado, as empresas invistam o mais rápido possível para não perderem o prazo do benefício. A entidade paulista representa hoje cerca de oito mil indústrias de todo o estado de São Paulo.

A “depreciação acelerada” faz parte do Projeto de Lei 2/2024, apresentado pelo Executivo e já aprovado pela Câmara dos Deputados. O projeto abate em até dois anos o valor de um equipamento ou maquinário adquirido, conforme sua depreciação. Hoje o prazo é de até 25 anos para o abatimento que acontece pelo Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica e sobre a Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) nos anos iniciais.

Com isso, a “depreciação acelerada” criaria condições favoráveis para a compra de equipamentos, redução de tributação e modernização das Indústrias, proporcionando mais competitividade e geração de empregos, por exemplo. Hoje, estudos apontam que a média de idade dos equipamentos da indústria nacional é de 14 anos, sendo que 38% já passaram ou estão próximos de ultrapassar o tempo útil de vida.

“Estamos aqui, ajudando a trazer equipamentos que aumentem a nossa produtividade e também a nossa escala. É isso o que nós temos que fazer. Eu acho que a ‘depreciação acelerada’ tem prazo e vai nos ajudar muito. Então, é importante que a gente invista o mais rápido possível, caso seja aprovada”, disse Cervone.

Para o diretor titular do Ciesp Diadema, Anuar Dequech Jr, o principal setor econômico de Diadema para exportações, o segmento de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos apresentou evolução, no primeiro trimestre de 2024, em comparação ao mesmo período do ano passado, ao saltar de R$ 150,8 milhões para cerca de R$ 154,4 milhões em investimentos (segundo cotação do dia 29 de abril no site do Banco Central do Brasil), um acréscimo de 2,6%. “Os dados são do balanço trimestral do Ciesp (Centro das Indústria do Estados de São Paulo), que também aponta desafios para a cidade não frear a economia local’, revelou o diretor titular, Dequech Jr., que fez questão de lembrar  que o segmento representa um volume de 46% das exportações de Diadema nos três primeiros meses deste ano, fazendo com que o município seja o único, entre as diretorias regionais do Ciesp no ABC, a apresentar ascensão no carro-chefe da economia local.

A feira é organizada pela Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos). “Esse é o Brasil que dá certo e que tem de crescer. A Feimec ajuda a mudar o mindset do industrial e isso é de suma importância. Nós temos que crescer com a indústria cada vez mais e possibilitar que o setor tenha um papel estratégico para o Brasil. Talvez este seja o conhecimento mais importante da pandemia de covid10: países mais industrializados fizeram a diferença no mundo para enfrentar uma crise do tamanho da que enfrentamos”, disse Cervone.

Lideranças Políticas

O secretário do Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Jorge Lima, também participou da abertura do evento e ressaltou que o governo paulista tem trabalhado para desburocratizar a abertura de novas empresas. De acordo com ele, há uma expectativa de que no ano que vem uma empresa possa ser aberta ou fechada em no máximo oito horas.

“Eu continuo otimista, acredito muito no segmento, vocês são base do desenvolvimento de São Paulo. Se nós olharmos como um ciclo de importância hoje a indústria de São Paulo tem um peso muito grande nas áreas química, de alimentos e de máquinas e equipamentos. Além de ser um setor muito importante, eu acho que vocês [do setor de máquinas e equipamentos] têm muito a colaborar para que a gente possa executar o nosso plano. Vocês são peça-chave porque são a base da transversalidade, seja em qualquer setor em que estamos apostando, como a construção civil, o agro ou a própria indústria”, disse Lima.

O Ciesp mantém com o Governo do Estado o projeto Coalizão, que visa mapear todas as atividades e vocações econômicas por região no estado para apoiar o direcionamento de recursos e projetos do governo.

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