Na edição anterior abordamos alguns ativos que parecem apresentar desconto na bolsa de valores, leia aqui. Nesta edição abordamos o setor da construção começando pelo estudo gráfico do índice de construção.
No gráfico abaixo podemos observar que o índice está se movimentando em um canal de alta, o preço atual está próximo à borda inferior do canal nos mesmos níveis da chegada da pandemia em 2020. Observamos que no curto prazo o índice está se movimentando de lado no sub canal, cujo rompimento consolidado da borda superior na resistência R1, poderá abrir movimento de alta em busca da resistência R2 cujo rompimento tende a buscar a R3, assim como o rompimento da borda inferior no suporte S1 poderá dar continuidade no movimento de baixa com o rompimento e busca dos suportes, na edição anterior presenciamos o início do rompimento da borda inferior do canal de alta da empresa Unisa Confira.
Começaremos com a MRV, hoje a maior construtora do país, que após a crise dos bancos de 2008 os investidores movimentaram o ativo até 2010, com possibilidade de repetir este movimento caso rompa de forma consolidada a resistência R1 em R$ 13,09
Mas o cenário do passado é diferente de hoje e como podemos observar no gráfico acima o ativo está rompendo o suporte S1 tendendo buscar o suporte S2, um ponto importante a ser observado próximo à R$ 8,00 que poderá ser um ponto de reversão de tendencia na borda inferior do canal. Também observamos neste gráfico que o ativo corrige de acordo com a alta e a queda dos juros, devemos ficar atentos com a Selic e ao candle que formar caso chegue na borda inferior.
O segundo maior ativo do setor da construção é a Cirela, famosa pagadora de dividendos não vive dias fáceis, no trimestre anterior não pagou nada e neste trimestre pagou pífios 3,8% e o mercado precificou seus resultados conforme gráfico abaixo:
No gráfico acima podemos observar que após a pandemia, a Cirela se recuperou rapidamente fazendo um movimento parecido com o pós crise de 2008, formando o famoso topo duplo. De acordo com as ondas de Elliot a Cirela está na 4ª onda que tende a ser complexa (lateral), para fechar seu movimento de queda na 5ª onda rompendo os suportes acima, ficaremos atentos na casa dos 7,50 se rompe ou se sustenta no canal.
Fechamos esta edição com a terceira maior construtora do país, a JHSF que também se recuperou rapidamente pós pandemia, está na 4ª onda invasiva à 2ª onda, que para alguns “elliotistas” desconfiguraria o movimento, porém na queda de 2008 também invadiu a 2ª onda e finalizou seu movimento. Observe também que por 3 vezes chegou a ser cotada por R$ 0,96, será que chegará novamente a este preço? Ou falhará a 5ª onda como ocorreu em 2018 se segurando próximo à R$ 4,42, depende do candle a ser formado, por isso continuaremos com os ativos no radar, fique ligado no Cenário Econômico do JW News.
Na próxima edição, como veremos como estão se comportando as varejistas on-line
(O JW News faz não indicação de compra ou venda, os estudos gráficos são de caráter informativo)
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Até a próxima semana.
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