ITUB4 / B3SA3 / BBDC4
Na 1ª edição abordamos o Impacto do Open Bank e das Fintechs no mercado financeiro e como se comportou o Índice IFNC (Índice BM&FBOVESPA Financeiro) durantes as crises e momentos de instabilidade, como ocorre no presente momento com a crise institucional, crise hídrica, CPI, Pandemia onde tudo entra no preço dos ativos listados na B3.
Nesta edição veremos como estão se comportando os 3 ativos de maior composição do índice IFNC com Banco Itaú Unibanco S.A. a maior posição do índice IFNC com 18,48% de participação, a B3 S.A a 2ª maior composição da carteira com 16,55 % de participação e o Banco Bradesco a 3ª maior participação de 15,84 %, juntas correspondem à 50,87% dos vinte ativos que compõe o índice IFNC.
O Banco Itaú (ITUB4) é uma das maiores instituições financeiras do país reconhecida pela solidez, pelos dividendos hoje em apenas 2,4% a.a. e pela capacidade de recuperação das crises como podemos observar no gráfico abaixo:
Podemos observar que o Banco Itaú superou todas as crises com fortes valorizações, as duas últimas valorizou mais de 250% e nesta crise apenas 75%, devemos nos atentar que os desafios de hoje são diferentes do passado, em 2008 foi crise de crédito, em 2002 e 2016 as crises de governos foram superadas.
Hoje cotada a R$ 29,00 negociada à 2,11x o seu valor patrimonial, LPA R$ 2,55, Preço 11,36 X Lucro, Dividendo de apenas 2,4%a.a.. Desde Maio recuou mais de 17%, em nenhuma das crises houve tanta concorrência e desafios tecnológicos com o momento atual, em processo de digitalização.
A B3 S.A fundada em 2017 à partir da fusão entre a BM&FBovespa e a CETIP hoje é a única bolsa de valores mobiliários do país uma das principais características do mega Investidor Warren Buffet, conhecida como “barreira de entrada” por não haver perspectivas de novos concorrentes no mercado nacional, podendo exercer seu monopólio enfrenta desafios distintos dos bancos.
No seu breve histórico superou a crise dos caminhoneiros com forte recuperação, surfou o “boom” do mercado financeiro que levou a B3 à alturas, negociada à R$ 69,86 em julho de 2020 sendo um dos primeiros ativos da bolsa a se recuperar durante a pandemia.
Para trazer maior liquidez em 10 de maio de 2021 foi desdobrada em 1 para 3, fechando sua cotação em R$ 18,02. Hoje cotada a R$ 13,42, negociada à 3,63x o seu valor patrimonial, LPA R$ 0,76, Preço 17,59 X Lucro, Dividendo de 6,4 %a.a., desde Maio recuou mais de 25% como podemos observar no gráfico abaixo:
Diferentemente dos bancos a B3 não tem concorrência sendo o melhor ponto positivo, os dados fundamentalistas não apresentam desconto sobre o ativo, seu dividendo não supera a inflação, a população brasileira continuará investindo na B3? O mercado internacional investirá no Brasil? Estes são os desafios da B3 para o futuro.
Finalizando esta edição o Banco Bradesco, segundo maior banco do país se mostrou resiliente frente as crises, assim como Banco Itaú como podemos conferir no gráfico abaixo:
O Banco Bradesco hoje cotado à R$ 21,28, negociada à 1,42x o seu valor patrimonial, LPA R$2,24, Preço 9,54 X Lucro, Dividendo de 5,2 %a.a. desde Junho recuou mais de 20%. Os desafios a serem superados são os mesmos já citados para todas as instituições financeiras no país, que neste momento estão sendo precificadas pela crise institucional.
O setor bancário irá superar as adversidades como nas crise anteriores? Confira no Cenário Econômico desde mês de Setembro.
Na próxima edição do Cenário Econômico abordaremos as 3 Fintechs listadas na B3, o Banco Inter, BTG Pactual e Cielo uma das antigas e maiores desenvolvedoras de tecnologia do país.
Leia a 1ª Edição – Impacto do Open Bank no Mercado Financeiro – Parte 1 – Bancos
Séries Anteriores
Cenário Enocômico – Renda Fixa não Morreu – Parte 1
Cenário Econômico – O Impacto da Crise Hídrica no Mercado Financeiro – Parte 1
Cenário Econômico – “O fim da Pandemia” Parte 1 – Blue Chips
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